Precisamos rever nossos conceitos educacionais para criarmos filhos mais sadios intelectualmente, afetivamente e socialmente. Aqui vão algumas dicas:
1. Seja pais e não colegas
A criança precisa de um líder e não de um camarada. Quando não encontram esse líder em casa procuram fora dela. Aquelas repreensões típicas dos pais: - "Coma legumes" ou "Diga por favor e obrigado" ? estão cada vez mais raras.
Hoje é bastante comum pais se desabafarem seus problemas e temores com seus filhos ainda jovens como se fossem um amigo ou companheiro. Os problemas comuns e relacionados à família devem ser expostos a todos os membros que a compõem, mas não todos. O discernimento é necessário.
Os pais não devem esquecer que antes de serem amigos de seus filhos, são pais. Ser pai ou mãe significa estabelecer limites e impor regras.
Hoje é bastante comum pais se desabafarem seus problemas e temores com seus filhos ainda jovens como se fossem um amigo ou companheiro. Os problemas comuns e relacionados à família devem ser expostos a todos os membros que a compõem, mas não todos. O discernimento é necessário.
Os pais não devem esquecer que antes de serem amigos de seus filhos, são pais. Ser pai ou mãe significa estabelecer limites e impor regras.
2. Disciplina desde cedo
A tendência dos pais quando as crianças são pequenas, é de tomar a atitude mais fácil. Por exemplo, em vez de ensinar a criança a fazer a cama, mesmo malfeita e demorada, enfrentando a má-vontade e os "não quero", preferem fazer. Pensam que cobrar as pequenas tarefas da casa quando forem maiores será mais fácil convencê-los. Ledo engano.
O "não" tem que ser "NÃO" e não "talvez", "daqui a pouco", ... Os pais quando estão estressados, cansados ou resolvem de uma hora para hora serem mais durões: "faça porque eu estou mandando". O resultado dessa inversão é uma criança ressentida e confusa.
É necessário manter a autoridade coerente. Explicar é bom, negociar é problemático. Os pais chamais deveriam fazer ou ceder a chantagens: "se você me der um sorvete eu guardo os brinquedos". Isso dá o controle da situação à criança, e não aos pais.
3. Perca tempo com seu filho
Esta geração está sem pais. Não há dúvidas que amam seus filhos, mas estão sempre ocupados com trabalho e outras atividades. Qual o tempo que resta para os filhos?
Especialistas dizem que as crianças que passam mais tempo com os pais se ajustam melhor.
É preciso saber perder tempo com os filhos. Isto é uma arte.
4. Controle as diversões eletrônicas
Alguns pais ficam chocados com a linguagem sobre sexo exibidos pelos filhos pequenos. Se perguntam: "onde estão aprendendo essas coisas?"
O problema é que o espaço que outrora era da família, da escola e da religião está sendo tomado pela, em primeiro lugar pela televisão, pela cultura popular, pelos jogos eletrônicos e agora pelo computador.
A televisão exibe programas sem nenhum critério moral ou educacional, já que censura é coisa da ditadura e não de regime democrático. Talvez a origem disto tudo esteja nos adultos que não têm mais noção dos valores morais e religiosos; transmitem o que eles gostam e não o que é bom (moralmente e educacionalmente) para o público.
Outros pais optam pelos jogos eletrônicos. Contudo a maioria deles são jogos de ação, como dizem, onde a violência, o salve-se quem puder, o vale tudo para vencer, o levar vantagem, o vencer é presença do início ao fim.
O que fazer? A Associação Médica Americana adverte que as crianças não devem assistir mais de duas horas de TV por dia.
Procure estar com seu filho, brincar com ele com jogos que o enriqueçam intelectualmente, culturalmente e moralmente.
5. Saiba o que seu filho anda fazendo
Programe as atividades de seu filho para que não fique perambulando pela rua procurando provar que é valente para seus "colegas", ou fique navegando na Internet procurando imagens de sexo explícito. As crianças e adolescentes "largadas" têm maior probabilidade de se envolver com fumo, drogas, bebidas alcoólicas e sexo do que as supervisionadas.
Não se trata de fiscalizar o tempo todo. Isto é aprisioná-las. Mas de saber o que fazem do próprio tempo.
Dê-lhes responsabilidades e algumas atividades; crie laços de cumplicidade mútua, de sinceridade, transparência e honestidade.
6. Não supervalorize a questão da "auto-estima"
- "Meu filho você é o melhor, o mais inteligente, o bom de bola.
Muitos pais procuram convencer e fortalecer a auto-estima dos filhos como resposta a todos os problemas infantis.
Os especialistas dizem que devemos ser verdadeiros para com nossos filhos, isto é elogiar os feitos corretos, mas não diminuir quando não foram tão bons. Não se deve diante de um desenho do filho elogiar ao ponto de "você é maior que Picaço, ou Di Cavalcante" mas também não dizer "isto está uma porcaria". É preciso ter a sensibilidade e acompanhar a evolução da criança.
Se você proteger demais, as crianças terão dificuldades em superar os próprios problemas.
7. Continuem casados
A criança que vive em uma família (pai, mãe e filhos) tem mais chance de crescer ajustada socialmente e equilibrada psicologicamente.
Ser pai e mãe é uma vocação, em primeiro lugar de renúncia ao "ego" (eu) em prol do "nós". Por isso, diante de qualquer crise os pais devem procurar com calma, benevolência e perdão resolver em benefício de todos e não apenas pensar em cada um.
O que será que se passa no inconsciente de uma criança cujos pais se separaram?
8. Seja amigo
Os filhos quando em crise ou tristes procuram alguém para desabafarem ou falarem de seus anseios e desastres escolares ou amorosos. Nestes momentos é importante que os pais sejam sensíveis e como amigos se coloquem ao lado deles dando apoio e ao mesmo tempo animando-os. Mostrando que não é o fim do mundo.
Importante também é participar da alegria dos filhos, festejar, pular, brincar com eles.
9. Saiba ouvir seu filho
Antes de emitir qualquer opinião ou censura, saiba ouvir seu filho. Lembre-se da parábola do filho pródigo.
Como diz a máxima popular: errar é humano, perdoar é divino. Isto não significa que devemos aceitar todas as decisões e besteiras realizadas pelos filhos, mas também não podemos crucificá-los sumariamente. Temos de ouví-los, compreendê-los e com amor censurá-los e aconselhá-los.
Algumas palmadas paternas ou maternas, mesmo que morais, não fazem mal, educam.
* * * * * * * * * * * * *
José L. Duarte
Fonte: http://www.tutomania.com.br/saiba-mais/como-educar-seu-filho-jose-l-duarte

Nenhum comentário:
Postar um comentário